Alexandre Estrela
Lisboa, Portugal, 1971. Vive e trabalha em Lisboa.

Alexandre Estrela começou a expor no início da década de 90, fazendo parte de uma geração que se distinguiu  na organização e promoção de exposições e eventos colectivos. Em anos recentes, várias das suas exposições foram referidas pela imprensa como relevantes, como é o caso de Stargate, organizada pelo Museu do Chiado, Lisboa (2006), ou Putting Fear in its Place, no espaço Chiado 8, Lisboa (2008) ou ainda Viagem ao Meio, na galeria ZDB, Lisboa (2010).

O filme e o vídeo são os meios centrais da prática de Estrela, que a define como uma abordagem de “questões formais e conceptuais resultantes da intersecção de imagens com matéria”. Com um amplo conhecimento técnico e histórico dos suportes que emprega, Estrela cria sistemas complexos tirando partido das características dos dispositivos, desde a câmara, ao projector de vídeo e ao écran, à recepção perceptiva das imagens. Os efeitos visuais, as associações de som e de imagem, a criação de sinopses e de títulos que ora concordam ora discordam com a imagem, e a transformação da arquitectura do espaço, são estratégias a que o artista habitualmente recorre para desconstruir os modos habituais de percepção e de conhecimento dos objectos e do espaço. 

Criar equívocos, induzir em erro, suscitar a decodificação, exigir decisões, são processos provocados pelo próprio artista, a quem interessa a coexistência de diversas camadas de sentido e níveis de percepção, na tentativa de activar no espectador uma consciência crítica. Neste momento, encontra-se a fazer um doutoramento sobre "o concretismo da imagem em movimento", investigação que terá a sua apresentação final  numa exposição na Fundação Serralves, em 2013.

Exposições Futuras
2013
1/2 Concreto, Museu de Serralves, Porto, Portugal.
Galeria Quadrado Azul, Porto, Portugal.
Exposições Individuais (selecção)
2013
The Sunspot Cycle, Flat Time Home, Londres, Reino Unido.
2011
A Wall Against the Sea, Galeria Solar, Vila do Conde, Portugal.
Inversão Polar, Rua Madalena Projekt, Lisboa, Portugal.
2010
Alexandre Estrela – Subjective Projections, Bielefelder Kunstverein, Bielefelder, Alemanha.
Uma ilha no tecto do mundo, MARZ Galeria, Lisboa, Portugal.
Téléthèque, Instituto Franco-Português, Lisboa, Portugal.
Viagem ao meio, Galeria Zé dos Bois, Lisboa, Portugal.
Motion Seekness, Culturgest, Porto, Portugal.
2009
Inércia, Meet Factory, Praga, República Checa.
Deserto Acéfalo, In.Transit, Porto, Portugal.
Ar curvo, MARZ Galeria, Lisboa, Portugal.
2008
Putting Fear in its place, Chiado 8 – Arte Contemporânea, Lisboa, Portugal.
2007
Radiação Solar e Forças Cósmicas, Galeria Graça Brandão, Lisboa, Portugal.
2006
Stargate, Museu do Chiado, Lisboa, Portugal.
Merda, Centro Cultural Vila Flor, Guimarães, Portugal.
Exposições Colectivas (selecção)
2012
2012 Odisseia Kubrick, Centro da Memória, Vila do Conde, Portugal.
formas e forças, Galeria Quadrado Azul, Porto, Portugal.
Collecting Collections and Concepts, Fábrica ASA, Guimarães, Portugal.
2011
Video Home System, Pogo, Cinema Nimas, Lisboa, Portugal.
Bauhaus, Rendezvous Festival, Setúbal, Portugal.
O Museu em Ruínas, Museu de Arte Contemporânea de Elvas, Elvas, Portugal.
Si loin, si proche - oeuvres de la collection du Frac Bretgane, L’Imagerie, Lannion, França.
Road Festival 01, Bad Driburg, Alemanha.
2010
Cabinet d’Amateur, Sala do Veado, Museu de História Natural, Lisboa, Portugal.
Da outra margem do Atlântico, Centro de Arte Hélio Oiticica, Rio de Janeiro, Brasil.
A culpa não é minha, Museu Berardo, Lisboa, Portugal.
Personal Freedom, Portugal Arte 10, Pavilhão de Portugal, Lisboa, Portugal.
Impresiones y Comentarios: Fotografia Contemporânea Portuguesa, Fundació Foto Colectania, Barcelona, Espanha.
Um percurso, duas direcções, Museu do Chiado, Lisboa, Portugal.
Porto: Museu Serralves, Domaine de Kerguéhennec, Centre d’Art Contemporain, Bignan, França.
2009
Forças, Art Algarve 2009, Museu de Portimão e Galeria do Teatro TEMPO, Portimão, Portugal.
Homenagem e Esquecimento, Fórum Eugénio de Almeida, Évora, Portugal.
The Ornamental Body, Witte Zaal, Ghent, Bélgica.
Estrela Brilhante da Manhã, Galeria Zé dos Bois, Lisboa, Portugal.
Strip/Stripe, Emily Harvey Foundation, Nova Iorque, Estados Unidos.
Psychometry (II), Arratia, Beer, Berlim, Alemanha.
Psychometry, Exile, Forum Expanded, Berlinale, Berlim, Alemanha.
2008
The Call, Avenida Liberdade 211, Lisboa, Portugal.
Turn Me On, Pavilhão 28, Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa, Lisboa, Portugal.
Disarming Matter, Dunkers kulturhus, Helsinborg, Suécia.
Parangolé: Fragmentos desde los 90 en Brasil, Portugal y España, Museu Patio Herreriano, Valladolid, Espanha.
Múltiplas Direcções, Museu do Chiado, Lisboa, Portugal.
2007
Fiction Vs. Reality, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, Portugal.
Portugal Agora – À propos des lieux d'origine, MUDAM, Luxemburgo.
Stream, White Box, Nova Iorque, Estados Unidos.
50 Anos de Arte Portuguesa, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, Portugal.
Sobreposições, Museu do Chiado, Lisboa, Portugal.
Clearly Invisible, Centro d’Arte Santa Mónica, Barcelona, Espanha.
Prémio União Latina, Culturgest, Lisboa, Portugal.
2006
Constelações Afectivas II, Galeria Graça Brandão, Lisboa, Portugal.
Constelações Afectivas I, Galeria Graça Brandão, Lisboa, Portugal.
Densidade Relativa, Centro de Artes, Sines / CAMJAP, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, Portugal.
Não chores mais, Plataforma Revólver, Lisboa, Portugal.
Colecções
Museu do Chiado, Portugal.
Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão, Fundação Calouste Gulbenkian, Portugal.
Portugal Telecom, Portugal.
Fundação PLMJ, Portugal.
Colecção BESart, Portugal.
Museu de Arte Contemporânea de Elvas/ Colecção António Cachola, Portugal.
Fonds Régional d’Art Contemporain Bretagne, França.
Antípodas, 2011. Projecção de vídeo dupla sobre tela. 180 x 144 cm 
Sinopse: O título da peça "Antípodas" coloca à partida dois pontos geográficos numa posição diametralmente oposta. Nesta instalação são projectados no mesmo ecrã, em lados opostos, dois vídeos que captaram fenómenos naturais semelhantes a neve. No vídeo, filmado em Berlim, observa-se uma intensa polinização de árvores, enquanto no vídeo da Bretanha, uma praia enche-se de espuma, fenómeno denominado “moutons de mer”. Ambos os vídeos rodam lentamente em torno de um ecrã como um “scroll” infinito. A movimentação contínua da imagem induz a leitura incorrecta de um ecrã em movimento suspenso entre dois pólos.
Antípodas, 2011. Projecção de vídeo dupla sobre tela. 180 x 144 cm 
Sinopse: O título da peça "Antípodas" coloca à partida dois pontos geográficos numa posição diametralmente oposta. Nesta instalação são projectados no mesmo ecrã, em lados opostos, dois vídeos que captaram fenómenos naturais semelhantes a neve. No vídeo, filmado em Berlim, observa-se uma intensa polinização de árvores, enquanto no vídeo da Bretanha, uma praia enche-se de espuma, fenómeno denominado “moutons de mer”. Ambos os vídeos rodam lentamente em torno de um ecrã como um “scroll” infinito. A movimentação contínua da imagem induz a leitura incorrecta de um ecrã em movimento suspenso entre dois pólos.
Antípodas, 2011. Projecção de vídeo dupla sobre tela. 180 x 144 cm 
Sinopse: O título da peça "Antípodas" coloca à partida dois pontos geográficos numa posição diametralmente oposta. Nesta instalação são projectados no mesmo ecrã, em lados opostos, dois vídeos que captaram fenómenos naturais semelhantes a neve. No vídeo, filmado em Berlim, observa-se uma intensa polinização de árvores, enquanto no vídeo da Bretanha, uma praia enche-se de espuma, fenómeno denominado “moutons de mer”. Ambos os vídeos rodam lentamente em torno de um ecrã como um “scroll” infinito. A movimentação contínua da imagem induz a leitura incorrecta de um ecrã em movimento suspenso entre dois pólos.
Key Stone, 2011. Escultura em ferro. Dimensões variáveis 
Sinopse: "Keystone" é uma escultura cujo título cumpre uma função de correcção óptica, compensando as possíveis distorções provocadas pela forma trapezóide do rectângulo da imagem. O ecrã, feito em metal, apresenta-se distorcido e em ângulo. O título faz do ecrã uma imagem que dispensa a projecção.
Moondog, 2010. 80 diapositivos, ecrã em cartão, CD, controlador Arion Mirage 901. 82 x 54 x 58,5 cm 
Sinopse: Slide de uma imagem composta de vários olhos, animais e humanos, com cataratas profundas. O ritmo de passagem dos slides refere-se ao ritmo do movimento de piscar de olhos registado na acção da visão prolongada da mesma imagem.
Ar Curvo, 2009. Projecção de dois slides sobre parede, elásticos de borracha e seis pregos. 65 x 65 cm 
Sinopse: O cérebro humano calcula de forma automática as forças físicas inerentes ao contexto que o rodeia. É um facto que não precisamos de carregar uma pedra para saber o seu peso. O mesmo acontece quando deparamos com uma imagem ou uma fotografia de uma pedra. Uma fotografia estimula o cérebro mergulhando-o num complexo cálculo de forças físicas implícitas na representação. "Ar Curvo" é uma peça que tem em conta este cálculo apriorístico. Em "Ar Curvo", um sistema de elásticos revela as forças inerentes à deformação digital de uma imagem.
Ar Curvo, 2009. Projecção de dois slides sobre parede, elásticos de borracha e seis pregos. 65 x 65 cm 
Sinopse: O cérebro humano calcula de forma automática as forças físicas inerentes ao contexto que o rodeia. É um facto que não precisamos de carregar uma pedra para saber o seu peso. O mesmo acontece quando deparamos com uma imagem ou uma fotografia de uma pedra. Uma fotografia estimula o cérebro mergulhando-o num complexo cálculo de forças físicas implícitas na representação. "Ar Curvo" é uma peça que tem em conta este cálculo apriorístico. Em "Ar Curvo", um sistema de elásticos revela as forças inerentes à deformação digital de uma imagem.
O Cobra Verde, 2009. Projecção vídeo monocanal, DVD (PAL), 4:40 min, som estéreo. Dimensões variáveis 
Sinopse: Este vídeo apresenta um longo plano sequência sobre uma planta trepadeira de 200 anos, que rasteja ao longo de uma grade. A planta move-se lentamente, lutando e comendo o metal que enfrenta. O vídeo foi gravado em visão nocturna, enfatizando o ambiente sombrio. Esta sensação é intensificada pelo som gutural, que traz para o presente o esforço de séculos. Este foi composto por Paul de Jong e trata-se de um choro de um recém-nascido, adaptado ao tom de voz de um adulto.
O Cobra Verde, 2009. Projecção vídeo monocanal, DVD (PAL), 4:40 min, som estéreo. Dimensões variáveis 
Sinopse: Este vídeo apresenta um longo plano sequência sobre uma planta trepadeira de 200 anos, que rasteja ao longo de uma grade. A planta move-se lentamente, lutando e comendo o metal que enfrenta. O vídeo foi gravado em visão nocturna, enfatizando o ambiente sombrio. Esta sensação é intensificada pelo som gutural, que traz para o presente o esforço de séculos. Este foi composto por Paul de Jong e trata-se de um choro de um recém-nascido, adaptado ao tom de voz de um adulto.
Um homem entre quatro paredes, 2008. Projecção vídeo monocanal, cor, som mono. Sem fim 
Sinopse: Uma tatuagem de cinco pontos nas costas de uma mão é uma tatuagem comum entre prisioneiros portugueses. A tatuagem representa de uma forma sintética e minimal um homem entre quatro paredes ou seja, o ponto central, cercado por quatro pontos tatuados, que representam as quatro paredes de uma cela. Tal como acontece na ilusão óptica do triângulo de Kanizsa, o desenho das quatro paredes é ilusório, adivinhando-se apenas através da marcação dos outros quatro pontos/cantos. Na peça “Um homem entre quatro paredes” um vídeo contendo uma imagem com a tatuagem dos 5 pontos é projectado num espaço. Os quatro pontos exteriores da tatuagem coincidem com os quatro cantos da parede de projecção. As paredes do espaço preenchem assim de uma forma física a ilusão óptica gerada pela tatuagem projectada. No vídeo, a imagem surge de um ponto de fuga expandindo-se até à superfície da parede de projecção da sala. Os pontos, ao atingirem os cantos da parede, soltam um som de impacto. Quanto mais rápida é a animação, mais violento se torna o som. No auge da animação o prisioneiro transforma-se num ponto de fuga. O som questiona perigosamente a estrutura física da sala.
Um homem entre quatro paredes, 2008. Projecção vídeo monocanal, cor, som mono. Sem fim 
Sinopse: Uma tatuagem de cinco pontos nas costas de uma mão é uma tatuagem comum entre prisioneiros portugueses. A tatuagem representa de uma forma sintética e minimal um homem entre quatro paredes ou seja, o ponto central, cercado por quatro pontos tatuados, que representam as quatro paredes de uma cela. Tal como acontece na ilusão óptica do triângulo de Kanizsa, o desenho das quatro paredes é ilusório, adivinhando-se apenas através da marcação dos outros quatro pontos/cantos. Na peça “Um homem entre quatro paredes” um vídeo contendo uma imagem com a tatuagem dos 5 pontos é projectado num espaço. Os quatro pontos exteriores da tatuagem coincidem com os quatro cantos da parede de projecção. As paredes do espaço preenchem assim de uma forma física a ilusão óptica gerada pela tatuagem projectada. No vídeo, a imagem surge de um ponto de fuga expandindo-se até à superfície da parede de projecção da sala. Os pontos, ao atingirem os cantos da parede, soltam um som de impacto. Quanto mais rápida é a animação, mais violento se torna o som. No auge da animação o prisioneiro transforma-se num ponto de fuga. O som questiona perigosamente a estrutura física da sala.
I to Infinity, 2006. Projecção vídeo monocanal sobre ecrã, DVD (PAL), cor, sem som. 400 x 300 cm, sem fim 
Sinopse: Em "I to Infinity", apresenta-se uma máquina de filmar segundo um ponto de vista cubista. Todas as arestas da máquina encontram-se presentes, simultaneamente “coladas” a um ponto gravitacional: a objectiva da lente. Todos os elementos da câmara de filmar ocupam o ecrã, apresentando-se sob a forma de uma estrutura fractal que ocupa a imagem no seu todo, como uma espécie de quartzo futurista. A objectiva revela os movimentos contínuos e lentos da lente, num percurso contínuo e profundo no espaço. Este zoom perpétuo e contínuo gera uma força hipnótica ilusória.
Merda, 2006. Vídeo monocanal, DVD (PAL), cor, som estéreo. Dimensões variáveis, 2:20 min 
Sinopse: Desde o final dos anos 1970, que a palavra "merda" aparece nas paredes dos edifícios da estrada de Benfica, uma das mais longas de Lisboa. Esta palavra grafitada de 20 em 20 metros foi adoptada como o tema central para um livro de fotografia. Os grafitis foram fotografados de forma a aparecerem no centro de cada página. Visto presumivelmente se tratar do mesmo autor, "merda" aparece sempre escrito da mesma forma. Ao folhear rapidamente o livro, gera-se uma animação, um filme rudimentar, que apresenta a palavra suspensa no meio da imagem, sobre um fundo em mutação frenética. O acto, o gesto rápido de folhear o livro, foi gravada em vídeo. No vídeo, ao som produzido pela acção de folhear o livro foi adicionado o som de uma frequência mítica de nome brown tone, um som poderoso e físico, conhecido por estimular os intestinos.
Merda, 2006. Vídeo monocanal, DVD (PAL), cor, som estéreo. Dimensões variáveis, 2:20 min 
Sinopse: Desde o final dos anos 1970, que a palavra "merda" aparece nas paredes dos edifícios da estrada de Benfica, uma das mais longas de Lisboa. Esta palavra grafitada de 20 em 20 metros foi adoptada como o tema central para um livro de fotografia. Os grafitis foram fotografados de forma a aparecerem no centro de cada página. Visto presumivelmente se tratar do mesmo autor, "merda" aparece sempre escrito da mesma forma. Ao folhear rapidamente o livro, gera-se uma animação, um filme rudimentar, que apresenta a palavra suspensa no meio da imagem, sobre um fundo em mutação frenética. O acto, o gesto rápido de folhear o livro, foi gravada em vídeo. No vídeo, ao som produzido pela acção de folhear o livro foi adicionado o som de uma frequência mítica de nome brown tone, um som poderoso e físico, conhecido por estimular os intestinos.
Merda, 2006. Vídeo monocanal, DVD (PAL), cor, som estéreo. Dimensões variáveis, 2:20 min 
Sinopse: Desde o final dos anos 1970, que a palavra "merda" aparece nas paredes dos edifícios da estrada de Benfica, uma das mais longas de Lisboa. Esta palavra grafitada de 20 em 20 metros foi adoptada como o tema central para um livro de fotografia. Os grafitis foram fotografados de forma a aparecerem no centro de cada página. Visto presumivelmente se tratar do mesmo autor, "merda" aparece sempre escrito da mesma forma. Ao folhear rapidamente o livro, gera-se uma animação, um filme rudimentar, que apresenta a palavra suspensa no meio da imagem, sobre um fundo em mutação frenética. O acto, o gesto rápido de folhear o livro, foi gravada em vídeo. No vídeo, ao som produzido pela acção de folhear o livro foi adicionado o som de uma frequência mítica de nome brown tone, um som poderoso e físico, conhecido por estimular os intestinos.
The ultimate relaxing experience, (som masterizado por Fernando Fadigas), 2006. CD, 1 leitor de CD, 1 amplificador, colunas 
Sinopse: "The ultimate relaxing experience", é uma peça sonora que reproduz o som relaxante de fogo a arder numa lareira. O som, que se assemelha ao crepitar do fogo, não é mais do que um simulacro, montado a partir de gravações de estalar de ossos e nervos resultantes de uma massagem intensiva.
Hear Here, 2002. Projecção vídeo monocanal, DVD (PAL), 8 faixas em leitura aleatória. Dimensões variáveis 
Sinopse: Este vídeo baseia-se no método utilizado para calcular a distância de um temporal. Ao medir o tempo que transcorre entre um relâmpago e um trovão, é possível determinar a localização de um temporal. No caso deste vídeo, partiu-se do princípio que a propagação do som é mais lenta do que a propagação da luz. Na instalação, a imagem negra é interrompida por uma luz branca (um frame de luz branca). De seguida, o espectador ouve uma trovoada de som elevado (que poderá vir a destruir as colunas de som). Imediatamente a seguir à trovoada, a distância entre o raio de luz e o trovão é identificada (em milhas), ligando estes dois elementos. A distância reflecte a posição hipotética do espectador em relação ao feixe de luz. O tempo entre a luz e o som varia, tal como a distância. O título "Hear Here" surge quando o som e a imagem entram em sincronia.
Hear Here, 2002. Projecção vídeo monocanal, DVD (PAL), 8 faixas em leitura aleatória. Dimensões variáveis 
Sinopse: Este vídeo baseia-se no método utilizado para calcular a distância de um temporal. Ao medir o tempo que transcorre entre um relâmpago e um trovão, é possível determinar a localização de um temporal. No caso deste vídeo, partiu-se do princípio que a propagação do som é mais lenta do que a propagação da luz. Na instalação, a imagem negra é interrompida por uma luz branca (um frame de luz branca). De seguida, o espectador ouve uma trovoada de som elevado (que poderá vir a destruir as colunas de som). Imediatamente a seguir à trovoada, a distância entre o raio de luz e o trovão é identificada (em milhas), ligando estes dois elementos. A distância reflecte a posição hipotética do espectador em relação ao feixe de luz. O tempo entre a luz e o som varia, tal como a distância. O título "Hear Here" surge quando o som e a imagem entram em sincronia.
Hear Here, 2002. Projecção vídeo monocanal, DVD (PAL), 8 faixas em leitura aleatória. Dimensões variáveis 
Sinopse: Este vídeo baseia-se no método utilizado para calcular a distância de um temporal. Ao medir o tempo que transcorre entre um relâmpago e um trovão, é possível determinar a localização de um temporal. No caso deste vídeo, partiu-se do princípio que a propagação do som é mais lenta do que a propagação da luz. Na instalação, a imagem negra é interrompida por uma luz branca (um frame de luz branca). De seguida, o espectador ouve uma trovoada de som elevado (que poderá vir a destruir as colunas de som). Imediatamente a seguir à trovoada, a distância entre o raio de luz e o trovão é identificada (em milhas), ligando estes dois elementos. A distância reflecte a posição hipotética do espectador em relação ao feixe de luz. O tempo entre a luz e o som varia, tal como a distância. O título "Hear Here" surge quando o som e a imagem entram em sincronia.